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o Engenho é nosso!
Por uma ciência que não nos roube a doçura e a liberdade.
12 de outubro é Dia do/a Engenheiro/a Agrônomo/a, e este artigo é uma convocatória potente a contracolonizar a ciência agrária. A partir de uma escrevivência que entrelaça memórias quilombolas, história e crítica epistemológica, Fran Paula denuncia os vínculos entre os manuais agrícolas do período colonial e a legitimação da escravização negra no Brasil. Mas vai além da denúncia: propõe um rompimento radical com a “ciência do cativeiro” e a construção de uma agronomia enraizada na justiça social, na reparação histórica e na valorização das engenhosidades negras.
Um texto que afirma: o engenho é nosso! E a ciência também pode ser. Desde que liberta.
Reparação biocultural: devolver o que nunca deveria ter sido tomado
Reparar nunca foi apenas pagar. Para os povos quilombolas, reparar é devolver o que nunca deveria ter sido tomado: a terra, as sementes, os saberes, os modos de plantar, de curar e de cuidar da vida.
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LIVRO ENTRE A TERRA E A LIBERDADE: Racialização Fundiária e a Resistência Negra no Brasil
Pré Lançado no dia 13 de maio em formato virtual ,a obra rompe o silencio entre latifúndio e colonização, e centraliza a luta por terras a partir das insurgencias negras e quilombolas no Brasil.